segunda-feira, 29 de junho de 2015

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Um pouco de música...

Quando preciso trabalhar ou relaxar, eu ouço música. É um ato de libertação, mesmo que interior, da alma que transita simbolicamente oprimida em nós- bem simbolista.
Estou sempre buscando coisas novas. Ouvir novos autores, músicos e cantores. Nesse sábado descobri Helena Sá.Gostei muito e compartilho esse momento com vocês.


Gabarito da prova de LP

Galera,
boa noite.
Segue o gabarito da prova de LP.


1- C

  "     2-"frestas" tem sentido literal e remete o leitor à imagem das aberturas que há entre grades de prisão;

• "brechas" tem sentido figurado e refere-se a lacunas/ aberturas do sistema que possibilitam a ação criminosa.

1-   3-   O segundo impulso de Bentinho, descartada a possibilidade de suicídio, foi o de matar Ezequiel, envenenando-o.
2-      4- A "cidade" a que o eu lírico se refere não é especificamente uma cidade definida ou espaço territorial específico: trata-se de uma forma de sociedade que viria possibilitar a efetivação da justiça social e a possibilidade de realização do potencial de cada ser humano.
         
       5-   Diante do cão, os passantes parecem condoídos com aquele quadro de sofrimento (como se deduz da penúltima estrofe) e, ao mesmo tempo, parecem experimentar algum tipo de prazer (como supõe o eu lírico na última estrofe).
2-            6-    O autor refere-se metaforicamente à formação de uma melodia como a representação de uma maneira de ordenar, ligar ou tornar conexos os fatos da vida.
3-          7-  O Brasil, segundo o texto, já se encontra no fundo do abismo e não à beira dele. Portanto, o contexto em que Millôr Fernandes coloca a expressão contradiz o sentido usual dela. 
       
       8-     A ciência não busca respostas absolutas que captem a essência das coisas, como vem sugerido na resposta à pergunta “O que é um animal?”. /Ela procura ordenar os fenômenos e os seres de modo empírico, segundo características observáveis na prática.
        
         9-Em primeiro lugar, deve-se citar a paranomásia , uma figura de linguagem que extrai expressividade da combinação de palavras que apresentam semelhança fônica (e/ou mórfica), mas possuem sentidos diferentes. É o que se verifica entre as palavras distraída e subtraída, que buscam, pelo jogo fônico, enfatizar a idéia de pátria traída.
Em segundo lugar, pode-se pensar nas assonâncias e nas aliterações que, pela musicalidade, sugerem paradas militares e, ao mesmo tempo, as marcações de um samba-enredo.
10- O título remete à estética modernista. Uma das grandes propostas do Modernismo foi a poesia extraída do cotidiano. Portanto, se o poema de Manuel Bandeira foi tirado de uma notícia de jornal,então ele se constrói a partir de elementos do cotidiano.




Gabarito da questão desafio...



Caros alunos,
segue o gabarito da questão desafio. Espero que tenham gostado. Domingo haverá uma nova questão.

Questão PUC
a) Período 2:  [...] caso  o crime ou a falta tenha sido cometida por pessoas diferencialmente situadas na escala social.

b) Exemplos de respostas possíveis:

à O deputado que na semana passada tinha alegado imunidade parlamentar foi preso.

à O deputado que tinha alegado imunidade parlamentar foi preso na semana passada.

domingo, 28 de junho de 2015

Polaco 2


Um pouco do Polaco...


Prova de LP

Questão 01

Assinale a alternativa em que é observada a norma culta de concordância, regência e emprego de pronomes.
a) Há uma porta para um mundo virtual, o qual os internautas gostam e nele vive uma vida paralela.
b) Pode existir mundos povoados por avatares, os quais não é permitido a baixa auto-estima.
c) Trata-se de verdadeiras materializações de imagens projetadas, as quais se encontram fora da mente das pessoas; chamam-nas de avatares. XXXX
d) A psicanálise detectou, fazem muitos anos, a essa prática, cuja é comum à várias pessoas.
e) É possível haverem pessoas que aspiram ser fortes e atraentes ou, até, personagem de desenho animado.




Questão 02

O Caderno “Aliás Debate” do Estado de S.Paulo, de 18/08/2006, apresenta uma matéria com o título: “Nas frestas e brechas da segurança”. A matéria se inicia com o seguinte trecho:

“Estamos nas frestas, procurando as brechas”.
Esta boa frase, que circulou em manifesto atribuído ao PCC e ao seu líder (...), Marcola, resume bem o que pretende a organização criminosa que vem atacando
a maior cidade brasileira”. (p. 2)

 Como você interpreta ‘frestas’ e ‘brechas’ em “Estamos nas frestas, procurando as brechas”?

QUESTÃO 03

Leia a passagem abaixo de Dom Casmurro:

“Se eu não olhasse para Ezequiel, é provável que não estivesse aqui escrevendo este livro, porque o meu primeiro ímpeto foi correr ao café e bebê-lo. Cheguei a pegar na xícara, mas o pequeno beijava-me a mão, como de costume, e a vista dele, como o gesto, deu-me outro impulso que me custa dizer aqui; mas vá lá, diga-se tudo. Chamem-me embora assassino; não serei eu que os desdiga ou contradiga; o meu segundo impulso foi criminoso. Inclinei-me e perguntei a Ezequiel se já tomara café.”
(Machado de Assis, Dom Casmurro)

Por que o narrador admite que seu “segundo impulso” foi criminoso?




Questão 04

O poema abaixo pertence ao livro A rosa do povo (1945):

Cidade prevista

Irmãos, cantai esse mundo
que não verei, mas virá
um dia, dentro em mil anos,
talvez mais... não tenho pressa.
Um mundo enfim ordenado,
uma pátria sem fronteiras,
sem leis e regulamentos,
uma terra sem bandeiras,
sem igrejas nem quartéis,
sem dor, sem febre, sem ouro,
um jeito só de viver,
mas nesse jeito a variedade,
a multiplicidade toda
que há dentro de cada um.
Uma cidade sem portas,
de casas sem armadilha,
um país de riso e glória
como nunca houve nenhum.
Este país não é meu
nem vosso ainda, poetas.
Mas ele será um dia
o país de todo homem.

(Carlos Drummond de Andrade, A rosa do povo, em Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992, p.158-159.)

A que “cidade” se refere o título do poema e como ela é representada?

Questão 05

Suave mari magno

Lembra-me que, em certo dia,
Na rua, ao sol de verão,
Envenenado morria
Um pobre cão.

Arfava, espumava e ria,
De um riso espúrio* e bufão,
Ventre e pernas sacudia
Na convulsão.

Nenhum, nenhum curioso
Passava, sem se deter,
Silencioso,

Junto ao cão que ia morrer,
Como se lhe desse gozo
Ver padecer.

*espúrio: não genuíno; ilegítimo, ilegal, falsificado. Em medicina, diz respeito a uma enfermidade falsa, não genuína, a que faltam os sintomas característicos.

Por que se pode afirmar que os passantes, diante dele, também agem de forma paradoxal?





Questão 06

Em um piano distante, alguém estuda uma lição lenta, em notas graves. (...) Esses sons soltos, indecisos, teimosos e tristes, de uma lição elementar qualquer, têm uma grave monotonia. Deus sabe por que acordei hoje com tendência a filosofia de bairro; mas agora me ocorre que a vida de muita gente parece um pouco essa lição de piano. Nunca chega a formar a linha de uma certa melodia. Começa a esboçar, com os pontos soltos de alguns sons, a curva de uma frase musical; mas logo se detém, e volta, e se perde numa incoerência monótona. Não tem ritmo nem cadência sensíveis.

Rubem Braga, O homem rouco.

O autor estabelece uma associação poética entre a vida de muita gente e uma lição de piano. Esclareça o sentido que ganha, no contexto dessa associação, a frase “Nunca chega a formar a linha de uma certa melodia”.


Questão 07

O Brasil já está à beira do abismo. Mas ainda vai ser preciso um grande esforço de todo mundo pra colocarmos ele novamente lá em cima.
Millôr Fernandes.

 Em seu sentido usual, a expressão sublinhada significa “às vésperas de uma catástrofe”.Tal significado se confirma no texto? Justifique sua resposta.

Questão 08

Crianças perguntam... Einstein responde!

O professor da 5ª série de uma escola americana notou que seus alunos ficavam
chocados ao aprender que os seres humanos são classificados no reino animal. Então sugeriu que escrevessem para grandes cientistas e intelectuais e pedissem a opinião deles sobre isto. Albert Einstein respondeu:

“Queridas crianças. Nós não devemos perguntar ‘O que é um animal?’, mas sim, ‘Que coisa chamamos de animal?’ Bem, chamamos de animal quando essa coisa tem certas características: alimenta-se, descende de pais semelhantes a ela, cresce sozinha e morre quando seu tempo se esgotou. É por isso que chamamos a minhoca, a galinha, o cachorro e o macaco de animais. ‘E nós, humanos?’ Pensem nisto da maneira que eu propus anteriormente e então decidam por vocês mesmas se é uma coisa natural nós nos considerarmos animais”.
Ciência Hoje – Crianças.

Questão 09

(...)
Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
(...).

“Vai passar”, Chico Buarque e Francis Hime.

Identifique, nos três últimos versos, um recurso expressivo sonoro e indique o efeito de sentido que ele produz. (Não considere a rima “distraída”/ “subtraída”.)





Questão 10

POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA DE
JORNAL
João Gostoso era carregador de feira livre e  [morava no morro da Babilônia num [barracão sem número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas
[e morreu afogado.

          Manuel Bandeira, Libertinagem.


Relacione o título do poema à corrente estética da qual o texto participa.

Linguagens e códigos e suas tecnologias: o que estudar para o ENEM.

Competência de área 1 – Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
H1 – Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação.
H2 – Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação para resolver problemas sociais.
H3 – Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a função social desses sistemas.
H4 – Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e informação.
Competência de área 2 – Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais.
H5 – Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema.
H6 – Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações, tecnologias e culturas.
H7 – Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social.
H8 – Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como representação da diversidade cultural e linguística.
Competência de área 3 – Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade.
H9 – Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.
H10 – Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas.
H11 – Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.
Competência de área 4 – Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade.
H12 – Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais.
H13 – Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.
H14 – Reconhecer o valor da diversidade artística e das interrelações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos.
Competência de área 5 – Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.
H15 – Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político.
H16 – Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.
H17 – Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.

Competência de área 6 – Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.
H18 – Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.
H19 – Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de interlocução.
H20 – Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preservação da memória e da identidade nacional.

Competência de área 7 – Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
H21 – Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e nãoverbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos.
H22 – Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos.
H23 – Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.
H24 – Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.
Competência de área 8 – Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
H25 – Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.
H26 – Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.
H27 – Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.
Competência de área 9 – Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar.
H28 – Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação e informação.
H29 – Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação.
H30 – Relacionar as tecnologias de comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem.

BONS ESTUDOS!!!

Tipos de discurso

TIPOS DE DICURSO:

O discurso é direto quando são as personagens que falam. O narrador, interrompendo a narrativa, as coloca em cena e cede-lhes a palavra. Exemplo:
"- Por que veio tão tarde? Perguntou-lhe Sofia, logo que apareceu à porta do jardim, em Santa Teresa.
- Depois do almoço, que acabou às duas horas, estive arranjando uns papéis. Mas não é tão tarde assim, continuou Rubião, vendo o relógio; são quatro horas e meia.
- Sempre é tarde para os amigos, replicou Sofia, em ar de censura
."
(Machado de Assis, Quincas Borba, cap. XXXIV)

No discurso indireto não há diálogo, o narrador não põe as personagens a falar diretamente, mas faz-se o intérprete delas, transmitindo ao leitor o que disseram ou pensaram. Exemplo:
"A certo ponto da conversação, Glória me disse que desejava muito conhecer Carlota e perguntou por que não a levei comigo."

Repare que o tempo verbal, no discurso indireto, será sempre passado em relação ao tempo verbal do discurso direto. Reproduzimos, a seguir, um quadro com as respectivas relações:
Verbo no presente do indicativo:
- Não bebo dessa água - afirmou a menina.
Verbo no pretérito imperfeito do indicativo:
- A menina afirmou que não bebia daquela água.
Verbo no pretérito perfeito:
- Perdi meu guarda-chuva - disse ele.
Verbo no pretérito mais-que-perfeito:
Ele disse que tinha perdido seu guarda-chuva.
Verbo no futuro do indicativo:
- Irei ao jogo.
Verbo no futuro do pretérito:
Ele confessou que iria ao jogo.
Verbo no imperativo:
- Aplaudam! - ordenou o diretor.
Verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo:
O diretor ordenou que aplaudíssemos.

Discurso Indireto Livre
Finalmente, há um caso misto de reprodução das falas dos personagens em que se fundem palavras do narrador e palavras dos personagens; trata-se do discurso indireto livre. Observe a seguinte passagem do romance As meninas, de Lygia Fagundes Telles.
"Aperto o copo na mão. Quando Lorena sacode a bola de vidro a neve sobe tão leve. Rodopia flutuante e depois vai caindo no telhado, na cerca e na menininha de capuz vermelho. Então ela sacode de novo. 'Assim tenho neve o ano inteiro'. Mas por que neve o ano inteiro? Onde é que tem neve aqui? Acha lindo a neve. Uma enjoada. Trinco a pedra de gelo nos dentes."
Na forma do discurso direto, teríamos:
"Então ela sacode de novo e diz:
- Assim tenho neve o ano inteiro.
Mas por que neve o ano inteiro?"
Na forma do discurso indireto, teríamos:
"Então ela sacode de novo e diz que assim tem neve o ano inteiro."
ransposição do discurso direto para o indireto
Do confronto destas duas frases:
"- Guardo tudo o que meu neto escreve - dizia ela." (A.F. Schmidt)
"Ela dizia que guardava tudo o que o seu neto escrevia."
verifica-se que, ao passar-se de um tipo de relato para outro, certos elementos do enunciado se modificam, por acomodação ao novo molde sintático.
a) Discurso direto enunciado 1ª ou 2ª pessoa.
"-Devia bastar, disse ela; eu não me atrevo a pedir mais." (M. de Assis)
Discurso indireto: enunciado em 3ª pessoa:
"Ela disse que deveria bastar, que ela não se atrevia a pedir mais"
b) Discurso direto: verbo enunciado no presente:
"- O major é um filósofo, disse ele com malícia." (Lima Barreto)
Discurso indireto: verbo enunciado no imperfeito:
"Disse ele com malícia que o major era um filósofo."
c) Discurso direto: verbo enunciado no pretérito perfeito:
"- Caubi voltou, disse o guerreiro Tabajara."(José de Alencar)
Discurso indireto: verbo enunciado no pretérito mais-que-perfeito:
"O guerreiro Tabajara disse que Caubi tinha voltado."
d) Discurso direto: verbo enunciado no futuro do presente:
"- Virão buscar V muito cedo? - perguntei."(A.F. Schmidt)
Discurso indireto: verbo enunciado no futuro do pretérito:
"Perguntei se viriam buscar V. muito cedo"
e) Discurso direto: verbo no modo imperativo:
"- Segue a dança! , gritaram em volta. (A. Azevedo)
Discurso indireto: verbo no modo subjuntivo:
"Gritaram em volta que seguisse a dança."
f) Discurso direto: enunciado justaposto:
"O dia vai ficar triste, disse Caubi."
Discurso indireto: enunciado subordinado, geralmente introduzido pela integrante que:
"Disse Caubi que o dia ia ficar triste."
g) Discurso direto:: enunciado em forma interrogativa direta:
"Pergunto - É verdade que a Aldinha do Juca está uma moça encantadora?" (Guimarães Rosa)
Discurso indireto: enunciado em forma interrogativa indireta:
"Pergunto se é verdade que a Aldinha do Juca está uma moça encantadora."
h) Discurso direto: pronome demonstrativo de 1ª pessoa (este, esta, isto) ou de 2ª pessoa (esse, essa, isso).
"Isto vai depressa, disse Lobo Alves."(Machado de Assis)
Discurso indireto: pronome demonstrativo de 3ª pessoa (aquele, aquela, aquilo).
"Lobo Alves disse que aquilo ia depressa."
i) Discurso direto: advérbio de lugar aqui:
"E depois de torcer nas mãos a bolsa, meteu-a de novo na gaveta, concluindo:
- Aqui, não está o que procuro."(Afonso Arinos)
Discurso indireto: advérbio de lugar ali:

"E depois de torcer nas mãos a bolsa, meteu-a de novo na gaveta, concluindo que ali não estava o que procurava."

Questão desafio da semana

E aí, vai encarar? Ou vai ficar inventando historinha?

Vestibular PUC

Questão 4 (2,0 pontos)
a) Em apenas um dos períodos abaixo, a conjunção se pode ser substituída pela conjunção condicional caso, sem alterar o sentido original do texto. Selecione o
período em que isso ocorre e reescreva o trecho sublinhado, substituindo se por caso. Faça as adaptações necessárias.

Período 1: Como procedemos diante da norma geral, se fomos criados numa casa onde, desde a mais tenra idade, aprendemos que há sempre um modo de satisfazer nossas vontades e desejos, mesmo que isso vá de encontro às normas do bom senso e da coletividade em geral? (linhas 3-6)

Período 2: Claro está que um dos resultados dessa confiança é uma aplicação segura da lei que, por ser norma universal, não pode pactuar com o privilégio ou a lei privada, aquela norma que se aplica diferencialmente se o crime ou a falta foi cometida por pessoas diferencialmente situadas na escala social. (linhas 35-38)
b) A construção abaixo é ambígua. Reescreva-a de forma a eliminar a ambigüidade, escolhendo uma de suas leituras possíveis.


O deputado que tinha alegado imunidade parlamentar na semana passada foi preso.



Gabarito amanhã.